quinta-feira, 31 de julho de 2008
Sobre super-heróis: Salve Verissimo e o Batman!
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Pedalando sem sair do lugar?
O Show da Vida
Na maioria dos casos, acredito que os términos (de namoro, "rolo", casamento...) sempre deixam ao menos uma das partes envolvidas com a sensação de estar protagonizando um filme surrealista. É como se, de repente, o diretor do "filme" (que vinha sendo rodado há algum tempo, com as falas, os personagens e a história já mais ou menos delineada) decidisse, por conta própria, modificar o roteiro. E, em vez de promover o desenlace do conflito, rumo ao "final feliz", optasse por modificar abruptamente o estilo da história narrada. A partir de então, uma das partes sai de cena. A outra permanece vivendo dentro do filme, como um protagonista desorientado. Para aquele que fica na história, a sensação é de grande estranhamento. Não sabe para onde ir, o que fazer, qual fala proferir... Fica olhando para o alto, na direção do céu (à exemplo do que acontece em "O Show de Truman") aguardando as novas diretrizes do "diretor(a)". Como se indagasse: "Então é isso mesmo?". "E agora, José?". Silêncio. Ninguém responde. A sensação é a mesma experimentada quando se vê um quadro de Salvador Dali. Relógios derretendo, pessoas de ponta cabeça. Você chega a desconfiar, olhando para o alto, que o lugar do "diretor" foi ocupado por aquele(a) antigo(a) camarada com quem você dividia as melhores encenações... Esse processo pode demorar mais ou menos tempo, dependendo da disponibilidade interna para o sofrimento da atriz/ator em questão, da sensibilidade de cada um, do temperamento, das conjunções sociais e astrais, entre tantos outros fatores (inclusive, demográficos). O processo dura até que se decida fazer como o personagem Truman, saindo furiosamente deste cenário no qual os papéis foram mudados, as pessoas, objetos e lugares embaralhados. Passada a tempestade, eu estou rasgando completamente o cenário que, por tempos, inventei para mim. E não é que a luz do sol parece agradável?
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Super-homens da Night Zona Sul II: o desafio
Super-homens da Night Zona Sul
Back to the Night na Zona Sul
Viver a night não é simplesmente sair para dançar de noite. É compartilhar minimamente todo um espírito de equipe (se é que se pode dizer assim...), é identificar um certo clima libertino no ar... É dizer: muito prazer, night! Eu te respeito, eu te admito. Venha a mim...
Nunca fui chegada a uma night. Minhas irmãs freqüentaram bastante, mas até pouco tempo atrás eu não tinha o mínimo interesse por elas (as nights, claro). Passei boa parte da minha adolescência dedicada aos longos namoros que tive, aos longos pensamentos que tenho, às idéias, aos amigos, à praia... ah...muita coisa... Mas night não fazia parte de meu repertório. Sempre adorei dançar. Adoro. Saía não com o intuito de “pegar” ninguém, mas simplesmente (como uma amiga diz) para “evoluir na pista de dança”. Meu caso com a night surgiu quando decidi ficar solteira. Foi uma decisão mesmo. Adotada, na época, com certa intuição a respeito dos riscos.
Sobre o fim e este começo
Amanheci feliz. Sinto que o pior está ficando para trás. Eu sou muito pelas pessoas que gosto. Me dôo demais. Mas chega uma hora em que a gente tem que desistir. Não vou fazer mistério: uma das coisas que podem levar o ser humano a criar um blog, além do óbvio amor por escrever, é terminar um namoro. O meu se acabou. Mas tenho vivido coisas bastante interessantes. Por exemplo: Uma divertida e antropológica incursão pelas boates da zona sul do Rio. Vou criar um post só para falar delas...
Sexta-feira
Hoje é sexta-feira. A gripe se aproxima em um momento que devo lutar loucamente contra ela... Tenho me interessado por homens que, guardadas as diferenças, têm um traço em comum. Atitudes inusitadas, comportamento idem... Não vou entrar em detalhes, mais vale a imaginação. Claro, eu também vivo um pouco disso tudo... Claro. Mas, sinceramente, acho que já basta. Caio nessas histórias. Mas agora me levanto.
O primeiro post a gente nunca esquece
Pra que criar um blog? Para mostrar nossas vidas, exibi-las como paisagens convidativas, repugnantes, divertidas, tediosas, originais, nem tanto? Pra que criar um blog? Para dar a “cara a tapa”? Para conversar com nossos outros “eus”, aqueles que nos lêem, do alto da madrugada, ou no meio de uma tarde sonolenta?
Bom... Não sei por que, pra que, só sei que criei um! Muito prazer, meu nome é Julia, tenho 30 anos...
Para começar, aviso que estou dispensando boa parte da minha auto-crítica, presença indesejada aqui nesse espaço. Se eu convidá-la para sentar à mesa, não sairia nem uma linha.
Vou dispensá-la em parte, mas tentarei não cair no óbvio... O mundo está cada vez mais cheio de banalidades, repetições, lugares-comuns.... Ah... que preguiça!
Convido você a dividir comigo os meus pensamentos. Pode discordar deles, falar mal, falar bem... Pode ser que eu mesma, renovada pelo tempo, passe a achá-los muito chatos, sem sentido, nada a ver... Mas e daí? O importante nessa vida é a gente se expressar.
Tem muita gente adoecendo pela falta daquela livre e sadia dose de expressão. Apenas isso já renderia um post... Então, vou ficando por aqui na apresentação...
Fique à vontade!