terça-feira, 5 de agosto de 2008

Uma laranjada por favor... Êta vício do bem!



Eu sou uma pessoa viciada em... amor. Adoro estar apaixonada, namorando, amando, descobrindo outras perspectivas e horizontes diferentes dos meus. Mais do que nunca, chego à serena conclusão de que existe o amor ruim e o amor bom. O amor ruim é aquele que te obriga a ser outra pessoa diferente de quem você é. É aquele amor que faz você se sentir sempre em uma esteira de academia, correndo, correndo contra o tempo, tentando agradar o ser amado, tentando ser mais (ou menos) atlética, inteligente, feminina, indepentende, sexy ou dona de casa... Enfim, é aquele amor que não faz você se sentir plenamente feliz sendo simplesmente quem você é. Este tipo de amor ruim é o que mais aparece por aí: a terra está sempre fértil para ele nascer, do oiapoque ao chuí. Já o amor bom... Quando experimentamos esse sentimento, sabemos que encontramos um companheiro(a) para o que der e vier. É aquela pessoa que te curte mesmo nos seus piores momentos. Que eventualmente até ri do seu mau humor (e quando não ri, te ajuda a perceber o quanto você é muito mais bonita(o) bem humorada(o)). Em vez de julgamentos e competição, o amor bom promove a paz e o equilíbrio. A evolução da espécie.


(...)


Eu já quis ser outra que não eu, tudo para atrair o ser almejado. Já me vi tentada a ser uma atleta descolada, uma amélia devotada... Mas tudo isso é frágil e não se sustenta. Crescemos ouvindo que amar é se sacrificar pelo outro, é ceder, é encontrar a "alma gêmea", "a outra metade da laranja"... Cada vez mais, eu desejo ser uma laranja inteira. Que o outro venha incrementar minha deliciosa laranjada, ou transformá-la numa laranja com hortelã, ou sei lá mais o que... Só não azede o meu frescor, não apimente demais a minha doçura. E papo encerrado.

4 comentários:

Anônimo disse...

Adorei! Não acredito nessa estória de metade da laranja também. Acho assim como você, que podemos achar um complemento, mas nunca a metade. Precisamos estar sempre inteiras para vivermos um amor pleno. E se amar acima de tudo. Beijocas grandes.
Aline

Anônimo disse...

Achei até legal você conceituar dois tipos de amores. Respeito e admiro.
Tudo é amor principalmente quando integra, atrai, une.
O que desintegra. afasta, desune, não é que não seja amor, nem que não seja bom. É que é pouco.
Um beijo, jura.

Flavia disse...

Adorei esse final!!! Eu já prefiro os limões... quero que apimentem minha caipirinha! eheheh

Flavia disse...

Adorei esse final!!! Eu já prefiro os limões... quero que apimentem minha caipirinha! eheheh