A sua vida precisa ser renovada?
Passei um ano achando que estava construindo alguma coisa especial. A construção começou a se mostrar meio periclitante, uma espécie de edificação "balança mais não cai". Mas o fato é que caiu. E que bom que caiu.
Eu aprendi muito com esta queda. Acho que amadureci cerca de dez anos de vida. Pena que foi preciso gastar tanto material de construção, tantas palavras, e água e sal.
Mas, enfim. Descobri que estava tentando edificar algo em terreno arenoso, sujeito à abalos sísmicos.
Uma coisa é verdade: se você não muda, não renova seus pensamentos, não transforma as suas atitudes, sua vida continua a mesma. Tenho aprendido que muitas vezes a verdadeira sabedoria consiste em aprendermos a dizer não. Eu sou partidária, quase sempre, do sim. “Sim, vamos tentar”. “Sim, por um mundo melhor”. “Sim, eu compreendo”. “Sim, pode ser uma boa”. Mas o “não” guarda poderes supremos, pode nos abrir novos caminhos. O “não” nem sempre é fracasso. Muitas vezes é defesa, proteção, e sabedoria. Na vida, precisamos dizer muitos “nãos” para que o “sim” tenha realmente sentido.
Desejo a todos que estão desejando “Ano Novo Vida Nova” uma reciclagem total. Eu já separei bem o que desejo “jogar fora” e o que desejo transformar na minha vida. E você? Sabe para o que vai dizer não?
Para você talvez o aprendizado seja outro. Talvez para você o aprendizado consista em ser mais afirmativo. Fazer sinal de “ok”, sorrir e cantar para a vida. Não interessa. O importante é se questionar, e modificar realmente o que estiver fora do lugar (ou já muito formatado).
Comecei esse “processo” decidindo mudar minhas paisagens. Não agüento mais dar vazão ao meu lado “patricinha” e ficar indo a boates lotadas, travando diálogos (?) com seres vazios que não tem quase nada a acrescentar. São espécies de clones que se reproduzem em série. Sempre a mesma musculatura corporal e flacidez cerebral. Em uma mão seguram um copo e na outra, por vezes, um cigarro. Por mais que esses seres possuam apenas dois braços, como todos nós mortais, eles têm o poder de criar ainda outro braço, e outra mão (no caso das duas estarem ocupadas) para te segurar e te enlaçar pela cintura.
Como de patricinha eu guardo tão simplesmente certo gosto musical, decidi renovar o terreno por onde tenho andado, em todos os sentidos. Quero mais samba e menos choro. Mais choro e menos techno. Mais baião e menos balada. Quero mais amizade e menos afeto sem tempero e sem gosto verdadeiro.
E você, já sabe o que vai querer? Está lançado o desafio.
Passei um ano achando que estava construindo alguma coisa especial. A construção começou a se mostrar meio periclitante, uma espécie de edificação "balança mais não cai". Mas o fato é que caiu. E que bom que caiu.
Eu aprendi muito com esta queda. Acho que amadureci cerca de dez anos de vida. Pena que foi preciso gastar tanto material de construção, tantas palavras, e água e sal.
Mas, enfim. Descobri que estava tentando edificar algo em terreno arenoso, sujeito à abalos sísmicos.
Uma coisa é verdade: se você não muda, não renova seus pensamentos, não transforma as suas atitudes, sua vida continua a mesma. Tenho aprendido que muitas vezes a verdadeira sabedoria consiste em aprendermos a dizer não. Eu sou partidária, quase sempre, do sim. “Sim, vamos tentar”. “Sim, por um mundo melhor”. “Sim, eu compreendo”. “Sim, pode ser uma boa”. Mas o “não” guarda poderes supremos, pode nos abrir novos caminhos. O “não” nem sempre é fracasso. Muitas vezes é defesa, proteção, e sabedoria. Na vida, precisamos dizer muitos “nãos” para que o “sim” tenha realmente sentido.
Desejo a todos que estão desejando “Ano Novo Vida Nova” uma reciclagem total. Eu já separei bem o que desejo “jogar fora” e o que desejo transformar na minha vida. E você? Sabe para o que vai dizer não?
Para você talvez o aprendizado seja outro. Talvez para você o aprendizado consista em ser mais afirmativo. Fazer sinal de “ok”, sorrir e cantar para a vida. Não interessa. O importante é se questionar, e modificar realmente o que estiver fora do lugar (ou já muito formatado).
Comecei esse “processo” decidindo mudar minhas paisagens. Não agüento mais dar vazão ao meu lado “patricinha” e ficar indo a boates lotadas, travando diálogos (?) com seres vazios que não tem quase nada a acrescentar. São espécies de clones que se reproduzem em série. Sempre a mesma musculatura corporal e flacidez cerebral. Em uma mão seguram um copo e na outra, por vezes, um cigarro. Por mais que esses seres possuam apenas dois braços, como todos nós mortais, eles têm o poder de criar ainda outro braço, e outra mão (no caso das duas estarem ocupadas) para te segurar e te enlaçar pela cintura.
Como de patricinha eu guardo tão simplesmente certo gosto musical, decidi renovar o terreno por onde tenho andado, em todos os sentidos. Quero mais samba e menos choro. Mais choro e menos techno. Mais baião e menos balada. Quero mais amizade e menos afeto sem tempero e sem gosto verdadeiro.
E você, já sabe o que vai querer? Está lançado o desafio.
2 comentários:
É isso aí, Jujuca! Novos ares no ano que se inicia. É por aí! Ou não?!!!??? Não sei...
Gosto de uma frase, de uma música do Noel, que diz assim:
"Quem acha, vive se perdendo..."
A gente se perde, se acha, se perde de novo, se acha novamente e assim a vida segue...
beijos
JULIA
Não gosto muito de ano novo. É imaturo demais; parece que não sabe chover; é como um criança que ainda mija na cama. Geralmente trás enchentes, tragédias. Incêndios (não sabe brincar com fogo). Contudo tem uma coisa de bom: nos faz refletir, ter esperanças e para os que tem firmeza de propósito mudam. E mudar é crescer. Feliz Ano Novo!
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